quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Azeite ajuda a combater obesidade abdominal


Duas colheres de sopa por dia de azeite extra virgem são suficientes para prevenir o acúmulo de gordura na região do abdômen, o chamado efeito “anti-barriga”.
Uma dieta rica em azeite extra virgem diminui os maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, gastrites, hipertensão, dores, osteoporose e até mesmo câncer. Um estudo coordenado por cientistas europeus acaba de apontar um novo benefício do “ouro líquido”: o azeite impede o acúmulo de gordura na região abdominal, ou seja, combate a indesejável “barriga”. Uma pesquisa publicada na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabetes, comprovou que a ingestão diária de uma quantidade mínima de azeite evita a formação de gorduras na região visceral, aquela que se forma na cintura.
A pesquisa realizada por especialistas do Hospital-Universidade Reina Sofia e Instituto Salud Carlos III, da Espanha, e Universidade de Cambridge, da Inglaterra acompanhou pacientes com gordura abdominal acumulada que receberam, por um período de 28 dias cada, três tipos de dietas: uma baseada em gordura saturada, a segunda com monoinsaturada e a última com carboidratos. A conclusão da pesquisa foi que uma dieta rica em gorduras monoinsaturadas retrai a distribuição da gordura na região da barriga. “Ao consumir o azeite extra virgem, estamos ingerindo 77% de gordura monoinsaturada, 14% de saturadas e 9% de poli-insaturadas, o que torna o óleo mais saudável em relação aos outros”, disse o Dr. Daniel Magnoni.
                     
Os benefícios do azeite
O azeite extra-virgem é reconhecido pelo FDA – Food and Drug Administration -, como um alimento com características funcionais que, pela presença de antioxidantes fortalece o sistema imunológico. Enquanto os outros óleos são produzidos a partir das sementes, o azeite é o único óleo extraído da fruta (azeitona), que possui gordura monoinsaturada, vitaminas, antioxidantes  e minerais, além de ser fonte de vitamina E. O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a elevar o HDL (colesterol “bom”) e a reduzir o LDL (colesterol “ruim”). Cerca de 20% das calorias diárias consumidas por uma pessoa devem vir da gordura monoinsaturada, 10%, da poli-insaturada e até 7%, da saturada. No caso de diabetes, a substituição de gordura saturada e do carboidrato pelo azeite (gordura monoinsaturada) melhora a resistência à insulina e consequentemente diminui a glicemia  do diabético. “Há muito tempo as dietas recomendadas pelo cardiologistas, endocrinologistas  e nutrólogos utilizam o aumento de gordura monoinsaturada em substituição ao carboidrato”, conclui Dr. Magnoni.
                                                    
Fonte
Daniel Magnoni – Médico cardiologista e nutrólogo do HCor – Hospital do Coração.

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